O Thimbles Game habita um lugar fascinante no espectro dos jogos, posicionando-se em algum lugar entre um desafio de pura sorte e uma batalha de perícia e observação. A verdadeira natureza do jogo varia inteiramente de uma única questão: o jogo está sendo conduzido de forma honesta ou desonesta?

Vamos analisar os argumentos para cada ponto de vista.
Se assumirmos um jogo completamente justo, onde o operador jamais trapaceia e a bolinha permanentemente termina debaixo de um dos três copos, o fator acaso é innegável.
Neste contexto, a perícia consegue aumentar ligeiramente suas probabilidades, mas a o acaso permanece o fator dominante.
O argumento para a habilidade se torna muito mais forte quando olhamos para o jogo do da perspectiva do operador, ou de um jogador tentando vencer um sistema justo.
Em última análise, o Thimbles Game não é apenas uma coisa nem apenas a outra. É um jogo dual cuja natureza é definida por quem o está jogando e com qual intenção.
– Como Jogo de Azar: Para o jogador casual em um ambiente honesto, a sorte tem o papel mais importante.
– Como Jogo de Habilidade: Para o apresentador e para o observador treinado, a habilidade é o fator determinante.
E, claro, no cenário de rua, ele supera ambos: vira um jogo de psicologia, onde a verdadeira habilidade que conta é a do golpista em manipular a mente do jogador.

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